CAMINHO SILENCIOSO
Hoje não posso correr, só andar.
O corpo pesa, a alma está fria,
mas sigo — mesmo sem acreditar.
O tempo não me espera mais.
Minha alma se esvazia.
E a solidão faz seus sinais.
Mas ando, como quem chora baixo.
Porque parar dói mais que o passo.