INSPIRAÇÃO VOA
De repente uma introspecção e no silêncio da alma surge o lirismo que passa a falar de amor. É quando no papel se desenham palavras que encantam ao traduzir saudade, desilusão, a dor, a vida, o reencontro, o belo, o fascínio e a sedução... É assim que nasce um poeta. A vida que vibra nas cordas da eternidade não se pode adivinhar, mas encanta e embevece alma que na poesia, voa.
Levanto-me, todas as manhãs, às 5 (h) para minha caminhada matinal; hoje, acordei como de costume no horário. Abri os meus olhos, sentia muita dor. Sofro de uma enxaqueca crônica que me acomete em média, duas, três vezes por semana. A dor, é minha companheira desde meus 32 anos. Sentei-me na cama, sentia muita dor. Queria muito ir; mas, não tinha forças, estava destruído. Então, levantei-me, tomei a medicação indicada, voltei para a cama a mentalizar a dor. Não devia, mas, não tem como evitar. Fiquei ali, com dor, e me lamentando, por não ter podido caminhar com o dia que estava a caminho!
Hoje, 4 de março de 2021, acordei cedo como de costume, às 06:30h, para minha caminhada matinal, seis quilômetros foi todo percurso alcançado; mas, dei-me por satisfeito. Chegando em casa, fui bater um suco de manga para o meu desjejum, quando percebi a Lara, minha cachorra, me acenando com ambas as patas — é o que ela faz quando quer algo — querendo, chupar manga? Dei o caroço para ela, ela o chupou de tal forma, a deixá-lo branco como um pedaço de osso descarnado. Foi a primeira vez que eu vi, literalmente, um cão chupando manga!