Em quase toda a minha vida eu, quase sempre, vivi sozinho. Aqueles que deveriam estar ao meu lado, me ligar ocasionalmente, para saber como eu estava ou, se eu estava precisando de alguma coisa, nunca o fizeram. Sempre quando eu tive ajuda, tive de gente que não tinha nada a ver com a minha consanguinidade. E sou grato e reconheço cada um deles. Hoje, depois que tomei a decisão de viver a minha vida sem mendigar carinho, sem mendigar presença, sem mendigar atenção, pessoas acham que estou completamente equivocado e sendo injusto em minha decisão. Mas, eu afirmo peremptoriamente: eu sei o que eu estou fazendo. Resolvi viver a minha vida. Tomei decisões. Tomar decisões, eu sei, implica em ganhar coisas, e perder outras. Mas, na vida, é assim. Não se pode ter tudo!