A MARCA DA INTEGRIDADE
“Longe de mim que eu vos dê razão; até que eu morra, nunca apartarei de mim a minha integridade” (Jó 27.5).
Embora rara e desafiadora, integridade é uma atitude requerida de todos os que desejam viver para cumprir os propósitos de Deus em seu tempo. Por definição, ser íntegro é lutar para viver sem desvios, sem atalhos em todos os caminhos. Ao contrário do que muitos pensam, integridade não é uma condição impossível. É, sim, um alvo a ser perseguido e totalmente tangível. A integridade do caráter de uma pessoa é mais claramente evidenciada em três áreas de sua vida: moral (sexualidade), financeira e poder. Particularmente quando o assunto é prazer, dinheiro e vaidade, negociamos facilmente nossos valores. Aqui está o perigo: se abrimos mão, minimamente que seja, dos preceitos de Deus que são absolutos, verdadeiros e eternos, já perdemos a condição da integridade. Vale dizer que ser íntegro, não significa que não cometeremos erros. Iremos errar, e errarmos, muitas e repetidas vezes; entretanto, reconhecer o erro; arrepender-se deles, é parte de um todo que nos torna íntegros.
No livro de Provérbios, o rei Salomão declara: “A integridade guia os retos...” (Provérbios). Enquanto alguns regulam seu comportamento por seus interesses e paixões, ou pelos padrões seculares, a pessoa de integridade se esforça por conhecer a vontade de Deus e consentir nela em todas as instâncias. O viver íntegro não exime de adversidades, mas dá significado a elas. Quando vivemos com significado, reconhecemos que cada experiência adversa pela qual passamos tem poder de moldar nosso caráter e ajustar-nos ao caráter de Deus. Foi o que Jó aprendeu. É o que podemos aprender! O rei Davi escreveu há muitos séculos: “Que a integridade e a retidão me preservem, pois em ti espero, Senhor” (Salmo 25:21). Quem está falando aqui, é um homem que cometera muitos erros. Não foram poucos, os pecados de Davi, e não se resumem apenas ao adultério com Berseba, e ao assassinato de Urias. Não! Todavia, esse homem que errou tanto na vida, tornou-se o homem segundo o coração de Deus. E, ele tem total, e absoluta autoridade, para falar sobre integridade.
Os homens julgam, condenam, e sentenciam outros, porque pecaram ou cometeram erros, como justiceiros fazem isso; mas, defecam seus erros e os mantém enterrados - como fazem os gatos - enquanto isso, condenam aqueles que, inteiramente, expuseram seus erros e ignomínias. Para os justiceiros de plantão, - fariseus - aqueles que erram e se tem a descoberto, perde o direito e a condição de sentir-se livres, perdoados, e dignos de se reerguerem novamente; principalmente, de falar sobre caráter, integridade, retidão, justiça e amor. Mas, o evangelho do Cristo ressurreto e, a oração de Davi, diz-nos o contrário: “Que a integridade e a retidão me preservem, pois em ti espero, Senhor”. Que seja essa a minha e a sua oração, e descubramos o valor e o poder que a integridade exercerá em nossa vida, mesmo que essa nos seja negada. Eu, não abro mão da minha, mesmo que alguém me seja contrário.