DIFÍCIL O ADEUS
Fremente amargura ao ver a partida,
Que tanto sufoca o meu frangível coração,
São os reveses de uma vida já sofrida,
Amores fatíloquos difícil aceitação.
Sente a minh’alma o adeus na despedida,
Por isto peço:não me veja com compaixão,
Ao sair feche a porta, minta estar distraída!
Não olhe para trás, trazer-me-á comoção.
Minha estrutura sentimental já corrompida,
É o fruto da mais iníqua e mofina desilusão;
Que digam que a minha existência renhida,
Foi um musical de talentosa orquestração,
Mas os ais que me levaram a sentir a ida,
É a deusa que me fez a ingratidão