Casmurra fuga da solidão que atormenta,
Não sei como dela me desvencilhar!
Vontade sobejada, carpida, tormenta,
Não há mais vereda que eu possa trilhar!
Vivo só, fragueira-mor do meu dinamismo,
Querendo da vida, equânime participação!
Algozes que me lançaram no ostracismo,
...Sequelas irreparáveis, algias no coração!
Esperança… Quiçá o meu abstracionismo,
Mudança de vida, minha maior altercação!
Claudicante, por ser presa do ilusionismo,
Falsos, amigos! Guardiães da ingratidão!
Deixaram-me, no amargor, do pessimismo,
Tragédia final de quem sofreu em profusão!