FLOR DE AMOR
Branca rosa de alvor insólito,
De antojar tencionado e rara beleza.
Airosa tu te tornas em todas as manhãs,
Ao alvorejar do dia linda-flor tu vicejas.
Branca rosa de imperecível olor,
De branco excessivo e relevo ultimado.
Flor afável de obcecado fascínio
Antanho injuntivo, amor esperado.
Flor mulher de desejos estrídulos,
De prenuncia volúpia e ansiada paixão.
De beijos marcantes e esganiçado desejo,
De velutíneo palpar e plácidos lampejos.
De etéreas emoções e ânimo sentidos,
por ver-te uma vez, perde-se a razão.
Da família das hidrofiláceas, pertencentes ao gênero Nemophila, originárias da Califórnia e comumente cultivadas no Brasil, cujas flores, alvas ou azuis, são especiais para formar tapetes floríferos em grandes partes ou bordas de canteiro (Aurélio), FLOR-DE-AMOR é um soneto para todos aqueles amantes de poesias e apaixonados por flores brancas. Abraços a todos que curtirem e compartilharem.
Jeovan Rangel
Enviado por Jeovan Rangel em 18/06/2020