ESCULTURA DA REINISCÊNCIA
Céu escuro de negror acinzentado,
de frio rígido gélido e acrisolado,
voando em nuvens em forma de cavalo alado,
em casa me encontra totalmente aquecido.
Lembranças me impõem em fel bebido
num cálice amargo em ouro, talhado.
Em prazeres e dores por ti sou levado
a um passado longínquo há muito esquecido.
Revejo caminhos outrora trilhados
tocando o intangível dos sonhos deixados,
sufocando no peito o grito em gemido.
Para que não saibam de minha alma, o estado
escultura da tristeza exposta num estrado
causado por um amor, há muito esquecido.
Jeovan Rangel
Enviado por Jeovan Rangel em 14/06/2020
Alterado em 14/06/2020