Imerso nas canções e nos versos concentrados
Que endereças a este coração fremente,
O amor que de ti emana, calorosamente,
Chega até a mim em desvelo contemporizado.
O fascínio que orna o enleio do ambiente,
Onde ouço os versos de florões doirados,
Faz nascer uma mística quimera, sonhos reluzentes:
Sonho egrégio, libente e encantado.
Silente, assisto à anagogia que me traz saudade
De algo que não vivo, não tenho e me é segredo.
O lume que surge me aponta o caminho.
Andando sozinho, eu vivo à sombra da claridade;
Entre os mais embuçados de todos os meus medos,
Tu te assentas e reinas por toda a eternidade.
Autor: Jeovan Rangel
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Há quem diga que não se vive de sonhos, mas eu digo que é preciso de sonhos para viver. A vida só tem sentido quando anelada de sonhos. Em casa, sonhando acordado...